
O título da FIC, sugestão da nossa amiga Letícia (Letýe), foi o vencedor da enquete do Blog.
A FIC contará, na visão de Edward, tudo o que aconteceu no final de semana antes da formatura e da festa na casa dos Cullen.
Espero que vocês gostem.
Depois de ler, copie e cole a parte que você mais gostou em "Adorei essa Parte da FIC"
Bjkas
Conheça um pouco de "Insistência"
Como eu não havia levado nenhuma das literaturas de Carlisle, tive que me contentar com um dos romances de Bella para me ajudar a passar a noite depois que ela adormeceu. Ao contrário do que eu imaginava, nossa noite não foi tão tranquila como a anterior. Apesar de eu ter cantado por praticamente durante duas horas seguidas, Bella teve pesadelos e se mexeu muito na cama.
– Edward! – Ela acordou me chamando.
– Shhh. – A calei tocando meus dedos em seus lábios para não acordar Charlie. – Eu estou aqui, amor.
– Ai. – Ela reclamou olhando para mão espalmada sobre a cama.
– Vou pegar um analgésico para você. – Disse e tentei em vão me libertar dos braços dela.
– Não! – Ela arfou me segurando. – Não vá ... Não está doendo tanto assim.
– Fique calma, amor. – Disse beijando a testa dela. – Eu volto rápido, só vou até a cozinha.
– Não. – Ela reclamou quando me levantei, mas antes mesmo que ela pudesse reclamar novamente, eu já estava de volta trazendo um copo de água e a caixa de analgésicos.
– Pronto. – Disse ao me sentar ao pé da cama.
Apesar de reclamar muito e tentar me garantir que não sentia dor, Bella desistiu e tomou o analgésico como eu queria. Aproveitei a deixa e insisti que ela tomasse o comprimido feito por Carlisle, dizendo que ia acelerar o processo e que ela poderia tirar a tala mais rapidamente, foi a dica certa, ela se apressou e tomou sem reclamar.
– Não acredito muito nisso, mas vou fazer o que você está pedindo. – Ela me disse olhando pelo canto do olho. – Sei que você não vai desistir enquanto eu não tomar essa coisa.
– Boa menina. – Brinquei.
– Odeio tomar remédio, Edward. – Ela reclamou depois de beber a água.
– Mas seu corpo precisa, amor. – Disse acariciando os cabelos dela. – Agora volte a dormir, ainda temos algumas horas antes de ir para a escola.
– Temos mesmo que ir? Não terá nada demais ... – Ela reclamou.
– Você tem algumas coisas no seu armário. – Disse. – Temos que buscá-los. Depois podemos fazer o que você quizer.
– Jura? – Ela disse mais animada, mas com a voz sonolenta.
– Juro. – Garanti. – Como você mesma disse, é o último dia mesmo, não vão dar nada.
– Tomara que a cerimônia não demore muito na segunda. – Bella disse. – Quero acabar logo com isso.
– Ansiosa para a faculdade? – Perguntei.
– Hilário. – Bella disse sarcástica. – Odeio essas celebrações.
– Prometo que estaremos juntos o tempo todo. Eu venho te buscar e vamos juntos se você quizer. – Garanti.
– Seria ótimo. – Bella disse e bocejou.
– Combinado. Mas agora durma. – Disse.
Me deitei ao lado de Bella e ela rapidamente se aconchegou em meu peito, como fazia todas as noites. Tentei faze-la dormir novamente, mas pelo que vi, não estava dando muito certo, nem cantar, nem conversar, nada. Ela parecia cada vez mais desperta.
– Você não está com sono? – Perguntei.
– Não muito, acho que não vou conseguir dormir mais. – Ela me disse.
– Quer me contar do sonho? – Perguntei.
– Na verdade acho que foi mais um pesadelo. – Ela me disse. – Não lembro muito bem.
– Tudo bem ... – Não insisti.
– Só sei que eu me sentia sozinha ... estava escuro. – Ela disse olhando para mim e enrugou a testa.
– Já passou. – Disse beijando a testa dela, desfazendo aquela ruga de preocupação.
– É muito bom ficar assim ... – Bella deitou a cabeça em meu peito e apoiou a mão machucada também.
Ficar daquele jeito com ela era sempre muito prazeiro, ainda mais quando ela falava daquele jeito para mim, sempre fazia o meu desejo por ela acordar e eu não conseguia me controlar. Minhas mãos tinhas vontade própria e a abraçava, acariciava entre os cabelos dela e sentia o toque suave da pele no rosto de Bella.
– Eu te amo. – Sussurrei para ela.
– Me beije. – Ela pediu e se esticou para alcançar minha boca.
Apoiei o corpo dela e nos beijamos delicadamente no início, não era fácil controlar tendo ela quase que sobre mim. Seu cheiro e seu corpo quente sempre me excitava muito, muito mais do que seu sangue que não fazia mais o efeito devastador em minha mente como antes. Pelo que eu percebia, meu cheiro também a excitava, e sempre que Bella inspirava sentia seu corpo tremer sobre o meu. Seus lábios macios e quentes, urgentes nos meus frios e duros como gelo, não demostravam sinal de que iam desistir, tinham momentos em que ela parecia que não precisava respirar como meu. Era apenas a necessidade do outro que nos governava, até que ela exagerou e deslizou a língua por meu lábio inferior, e por uma fração de segundo nossas línguas se tocaram. Vi Bella suspirar, revirando os olhos ao sentir o toque ao mesmo tempo que senti meu corpo acordar. Por um segundo, senti que não ia conseguir me frear, e em minha mente vi Bella sendo finalmente minha. Tive então que afastar o rosto dela do meu antes que fosse tarde demais.
– Bella ... – Disse sorrindo, mas muito nervoso e definitivamente, muito excitado. – Você não é fácil ... Me dê alguns segundos.
– Não vou me desculpar. – Ela ofegaga e seus olhos estavam fíxos nos meus lábios.
– Eu não vou te pedir isso, mas você devia ter amor à própria vida. – Disse mais controlado. – Isso foi ... muito arriscado.
– Mas não me arrependo. – Ela disse e deitou a cabeça em meu peito. – Odeio quando você precisa fugir de mim.
– É para sua segurança. – Disse e a abraçei.
– Eu queria tanto ...
– Shhhh. – Disse a cortando. – Nós já conversamos sobre isso. Posso não conseguir me controlar Bella, e você pode se machucar.
– Não me importo. – Ela deu de ombros.
– Você não tem noção do que está dizendo. – Resmunguei.
– Eu confio em você. – Ela disse.
– Mas eu não. – Completei. – Agora durma, Bella.
– Não vou conseguir. – Ela me disse e seu coração ainda estava disparado. – Quero que você me beije de novo.
– Tente, Bella. – Disse e começei a cantar para ela.
Bella lutou bravamente, mas não conseguiu resistir por muito tempo, seu corpo humano tinha necessidades e não resistiu ao sono e ao barulho da chuva que caía do lado de fora, mesmo tão excitada como ela estava. Por volta das cinco da manhã, quando o sol já estava surgindo por trás das grossas núvens de chuva que ainda teimavam a se manter no céu de Forks, meu celular vibrou, era Alice.
– Oi, Alice. – Disse ao atender.
– É só para avisar que é melhor você não permanecer até muito tarde. Hoje Charlie vai acordá-la. – Alice me contou.
– Obrigado, Alice. – Disse. – Daqui a pouco estou chegando por aí.
– Tudo bem. – Ela disse e desligou.
Antes de ficar arriscado demais, me libertei dos braços de Bella e me levantei para partir. Era sempre ruim aquele momento, ter que olhar para trás e vê-la deitada dormindo enquanto eu tinha que partir e voltar à minha realidade, ao meu mundo, ainda incompleto sem ela ao meu lado. Me ajoelhei ao lado da cama e toquei de leve meus lábios na testa dela e depois em seus lábios ... os lábios que me pertenciam e que seriam meus pelo tempo que ela quizer estar ao meu lado. Fossem dez minutos, dez anos ou mil anos, eu sempre a amaria da mesma forma ou mais.
– Eu te amo. – Sussurrei antes de me levantar. – Minha Bella.
– Eu te amo, meu Edward. – Bella me disse. Por um segundo pensei que ela tinha acordado, mas ela disse aquilo ainda dormindo.
– Durma, minha vida ... meu amor. – Disse e me levantei para partir.
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