Mais um ano de TIFF e isso praticamente significa mais um ano de Michael
Sheen, e 2010 não foi diferente, apesar de o assunto ser diferente: o
palco dos Galeses e veteranos das telonas chegam essa semana para a
estréia de “Beautiful Boy”, estrelando Sheen e Maria Bello, que
interpretam um casal se dissolvendo que deve aprender a viver um com o
outro depois que seu filho comete um assassinato em massa e suicídio no
seu colégio. O primeiro filme do autor-diretor Shawn Ku toca em assuntos
já esperados e em vários outros que vocês nem imaginam. Sheen nos
contou sobre seu futuro (ou a falta dele) na franquia “Crepúsculo”.
Como você está?
Estou bem. Sabe é estranho que tem uma nova Nikita tanto tempo depois do filme original e da versão americana do filme. E Alias foi meio parecida com Nikita, não foi?
Isso é verdade. Eu não en...
É um bom filme não acha? O filme Francês, quero dizer.
Foi. Então... Toronto! Você tem uma historia com esse festival certo?
Sim! E também com a cidade. Eu filmei um filme aqui uns 2 meses atrás. Estive aqui ano passado com “Maldito Futebol Clube”. Antes disso estive aqui com “Loucos e Decadentes” . Foi a muito tempo atrás
”A Rainha”
Ah, certo, sim. Eu penso em Toronto como uma segunda casa. Estou sempre aqui.
E agora tem o filme “Beautiful Boy”. É um papel incomum para você, eu acho. Como chegou até você?
Me mandaram o roteiro, e eu li. Eu perguntei ao meu agente “Sobre o que é o filme?” Só para tem uma noção antes que ele chegue, e eu li a descrição, e fiquei tipo “Ai meu Deus [vira os olhos], eu tenho mesmo que ler isso?”. E comecei a ler, e quase desde a primeira pagina eu pensei “Ah, eu não esperava isso. Isso é interessante”. Eu achei que a coisa toda era tão original e surpreendente e nunca faz o que você espera que faça. Não que seja um filme de terror com uma virada. Emocionalmente e psicologicamente e a tonalidade é totalmente diferente do que eu esperava. Eu pensei que é bem novo nesse sentido: o risco. Pegar um assunto super dramático e tratar dele de um jeito muito realista e não ir para o lado arrumadinho e emocional. É muito subestimado, é sobre o que não é dito e o que não é feito, mais do que qualquer outra coisa.
Claro que você tem sua primeira vez como fazedor de filmes também, uma camada de incerteza. Como você decidiu apostar tudo em um filme como esse?
Você lê a historia, e ela ressoa e conecta – o que aconteceu – e é diferente e original e boa; então você conhece o diretor. Não é em todos casos que você tem uma resposta ao material e acha que o diretor é o cara certo para fazê-lo. Mas ao encontrar com Shawn e saber o jeito que ele queria fazer o filme, tudo se juntou com como eu me senti.
Como assim?
Bem, nós falamos sobre a idéia de tudo que eu falei, eu acho. Algumas vezes você vê coisas no roteiro, e isso não significa necessariamente que o diretor vê as mesmas coisas. E se você vai fazer um filme diferente, então não vai funcionar. Ele praticamente sentia o mesmo que eu e gostava das mesmas coisas que eu gostei, assim o jeito que nós chegaríamos em termos de performance era bem similar. Eu gosto de como ele foi pessoalmente envolvido, e como estava preparado para desenhar sua própria vida para poder falar sobre isso. Ele confiou em mim em termos do que me contava então isso te faz pensar: “Ah, eu posso me arriscar para confiar nele e entrar nessa jornada”.
Outra grande parte disso foi a Maria. Eu sempre fui um grande admirador de seu trabalho, então me encontrar com ela e falar sobre o filme parecia certo. Tivemos uma boa química.
Tem uma grande variedade de dinâmica entre Bill e Kate, de estranhamento ao exílio à intimidade—
Desde o começo, a idéia era que esse não é um filme sobre um casal feliz que se separa devido a eventos trágicos. Esse seria um meio muito mais convencional de fazê-lo, eu imagino. Eles estão a beira de se separarem desde o começo, antes que as coisas aconteçam, isso foi a primeira coisa inesperada que me fez pensar, “Essa é uma jornada interessante para continuar”. Eu pensei que em termos do meu personagem, Bill, ele esta nesse limbo estranho – essa... não vida, ou uma coisa meio anti vida, na qual ele não consegue tomar decisões. Ele não consegue se comprometer com nada, ele se sente empacado. Eu achei isso interessante. E ele embarca numa jornada que é justamente para se comprometer com algo.
Apesar de tudo os dois estão nisso juntos depois que a tragédia acontece. É como o filme “Acorrentados”; eles estão tentando achar uma válvula de escape para o que aconteceu.
Para eles e para o publico, a experiência do filme é o resultado de sua isolação – por causa de tudo que esta ao redor deles. É difícil pensar em outra situação na qual isso pode acontecer que não seja assalto de bancos como Bonnie e Clyde e coisas assim. A idéia dos dois estarem totalmente isolados e nessa panela de pressão o tempo todo – para que quando cheguem no motel, algo se liberta... eu imagino que se eles não fossem fugitivos, seria difícil manter isso ali.
Eu e a Maria falamos sobre isso, e tentados construir a vida de nossos personagens o máximo que conseguíssemos com nós mesmos e depois individualmente com Shawn – par que você consiga pelos menos essas pessoas no lugar certo para o começo, então dar corda a eles e solta-los para ver o que acontece. Porque filmamos a maior parte cronologicamente, foram poucas as discussões entre eu e a Maria sobre o que poderíamos fazer em uma cena ou coisas assim. Era só ter certeza que começássemos as cenas no lugar certo e nós fazíamos ela funcionar. Algo que, para ser honesto, é como eu me sinto sobre a maior parte das coisas que eu já fiz e deram certo, seja o Frost/Nixon ou “A Rainha”: Você tenta pegar todos os elementos no começo, e então tem tudo a ver com a outra pessoa. Eu só me sento opostamente a Frank ou Helen ou Maria ou quem quer que seja, e eu fiz meu trabalho. Você esquece e se deixa levar com o que eles estão fazendo. Eu acho que assim os melhores trabalhos acontecem. Assim que eu fico mais feliz – melhor que, “Eu faço isso e você aquilo”. Só deixar acontecer.
Acho que organicamente?
Sim, algo assim. Deixe a historia se contar sozinha. Algumas vezes, se você não fez o suficiente, você não consegue tirar isso do caminho porque tem medo. Você não trabalhou o suficiente, não sabe o que esta acontecendo. Você não sente que tem idéias suficientes, você tem que fazer algo. Você tem que ser interessante. Enquanto que se você fizer o trabalho, terá a confiança de sair do caminho e deixar a historia acontecer.
Existe isso de trabalhar demais?
Ah, sim. Definitivamente sim. Antes, você quer dizer? Ah sim. Mas ó se isso se torna algo que você usa como elemento muitas vezes. Eu acho que ... não. Você não consegue trabalhar demais. É só a relação com o trabalho que você tem e o tipo de trabalho que faz. Quando eu fiz coisas como “Maldito Futebol Clube”, ou outras coisas, eu passei meses e meses trabalhando no Brian Clough. Não trabalhando em como eu farias as cenas, mas entendendo quem é esse homem ou tentando achar elementos das coisas que estavam alo. Então você tem inúmeros instrumentos para usar. Então, quando estou no momento, eu nnão tenho que sair e pensar, “O que ele faria nesse momento?”, eu quero ser como seria eu mesmo. Porque já trabalhei, e parece com improvisação.
Isso é engraçado, porque o erro de David Frost em sua primeira entrevista com Nixon foi a agenda que ele desenvolveu por prepará-la do jeito errado
Eu acho que funciona do mesmo jeito para um reporter, não importa quem seja. Se você for sem preparação alguma, então pode ir com o que esta acontecendo a sua frente, mas provavelmente vai ser sem rui mo. Não terá uma estrutura em baixo. Mas se você se preparar demais, isso nem pega fogo. Não ganha vida. É o mesmo equilíbrio da atuação. No momento da cena, eu não quero pensar sobre o que vou fazer, eu só quero ser capaz de reagir ao momento. Mas isso não é o suficiente: Eu preciso reagir ao momento como o personagem, não como eu mesmo. A fusão do personagem com você já tem que ter acontecido. Tem o design e a espontaneidade.
E agora eu vou te mostrar minha falta de imaginação por te perguntar sobre “Crepúsculo”. Nós perguntamos aos protagonistas sobre como estão se sentindo com a chegada do fim, e com “Amanhecer” a caminho, eu queria saber sobre você
Eu acho que foi uma experiência bem diferente para mim do que para muitas outras pessoas. Eu tive poucas coisas para fazer, para ser honesto. Eu fiz só um filme!
Você é parte da cultura, e--
Eu sou parte da cultura, mas em termos do que isso significará para mim quando acabar? Muito pouco.
Você não esta envolvido nos últimos dois filmes?
Sim, quero dizer, espero que aconteça. E pode ser diferente. Mas é totalmente diferente para o Rob, o Taylor, a Kristen e a Ashley e todo mundo. Eles passaram pela coisa toda. Isso mudou completamente suas vidas. Eu tive duas semanas no set de filmagem, um pouco de publicidade e a estréia. E foi fantástico. Eu adorei fazer parte disso. É um prazer que minha filha goste. Até agora adorei fazer parte. Não teve oi mesmo impacto para mim, talvez quando chegar a hora de “Amanhecer”, tenha esse impacto.
Eu só perguntei porque você esta envolvido
Bem, meu personagem esta nele. Não esta feito e decidido ainda. Mas estou esperando.
Hummm. Espero que dê certo
Eu também!
Bem falando de outras coisas, Tony Blair esteve nos noticiários recentemente por ter atribuído algumas palavras e pensamentos de Peter Morgan para ele mesmo. Você ouviu algo sobre isso?
Sim! Estranhamente quando eu estava fazendo a pesquisa para “The Special Relationship”, e muitos documentários saíram desde que fiz minha pesquisa para “A Rainha” – porque obviamente ele deixou de ser o primeiro ministro. Então eu estava assistindo essa entrevista com ele, e o repórter disse, “É verdade que quando você conheceu a rainha no seu primeiro dia, você errou a etiqueta? Você beijou sua mão, e não era pra ter feito isso?” Você vê o Blair meio evasivo, ele não tem certeza do que dizer. Eventualmente ele diz, “Bem, o que fizeram no filme?”, como se isso foi o que tivesse acontecido. Então foi interessante: Ele disse que nunca viu o filme, então como pode usar a evidência disso. Mas ele também estava usando o que nós fizemos para responder as perguntas. Mas sabe, Peter tem uma habilidade de chegar perto do que aconteceu, então eu não ficaria surpreso.
Como você está?
Estou bem. Sabe é estranho que tem uma nova Nikita tanto tempo depois do filme original e da versão americana do filme. E Alias foi meio parecida com Nikita, não foi?
Isso é verdade. Eu não en...
É um bom filme não acha? O filme Francês, quero dizer.
Foi. Então... Toronto! Você tem uma historia com esse festival certo?
Sim! E também com a cidade. Eu filmei um filme aqui uns 2 meses atrás. Estive aqui ano passado com “Maldito Futebol Clube”. Antes disso estive aqui com “Loucos e Decadentes” . Foi a muito tempo atrás
”A Rainha”
Ah, certo, sim. Eu penso em Toronto como uma segunda casa. Estou sempre aqui.
E agora tem o filme “Beautiful Boy”. É um papel incomum para você, eu acho. Como chegou até você?
Me mandaram o roteiro, e eu li. Eu perguntei ao meu agente “Sobre o que é o filme?” Só para tem uma noção antes que ele chegue, e eu li a descrição, e fiquei tipo “Ai meu Deus [vira os olhos], eu tenho mesmo que ler isso?”. E comecei a ler, e quase desde a primeira pagina eu pensei “Ah, eu não esperava isso. Isso é interessante”. Eu achei que a coisa toda era tão original e surpreendente e nunca faz o que você espera que faça. Não que seja um filme de terror com uma virada. Emocionalmente e psicologicamente e a tonalidade é totalmente diferente do que eu esperava. Eu pensei que é bem novo nesse sentido: o risco. Pegar um assunto super dramático e tratar dele de um jeito muito realista e não ir para o lado arrumadinho e emocional. É muito subestimado, é sobre o que não é dito e o que não é feito, mais do que qualquer outra coisa.
Claro que você tem sua primeira vez como fazedor de filmes também, uma camada de incerteza. Como você decidiu apostar tudo em um filme como esse?
Você lê a historia, e ela ressoa e conecta – o que aconteceu – e é diferente e original e boa; então você conhece o diretor. Não é em todos casos que você tem uma resposta ao material e acha que o diretor é o cara certo para fazê-lo. Mas ao encontrar com Shawn e saber o jeito que ele queria fazer o filme, tudo se juntou com como eu me senti.
Como assim?
Bem, nós falamos sobre a idéia de tudo que eu falei, eu acho. Algumas vezes você vê coisas no roteiro, e isso não significa necessariamente que o diretor vê as mesmas coisas. E se você vai fazer um filme diferente, então não vai funcionar. Ele praticamente sentia o mesmo que eu e gostava das mesmas coisas que eu gostei, assim o jeito que nós chegaríamos em termos de performance era bem similar. Eu gosto de como ele foi pessoalmente envolvido, e como estava preparado para desenhar sua própria vida para poder falar sobre isso. Ele confiou em mim em termos do que me contava então isso te faz pensar: “Ah, eu posso me arriscar para confiar nele e entrar nessa jornada”.
Outra grande parte disso foi a Maria. Eu sempre fui um grande admirador de seu trabalho, então me encontrar com ela e falar sobre o filme parecia certo. Tivemos uma boa química.
Tem uma grande variedade de dinâmica entre Bill e Kate, de estranhamento ao exílio à intimidade—
Desde o começo, a idéia era que esse não é um filme sobre um casal feliz que se separa devido a eventos trágicos. Esse seria um meio muito mais convencional de fazê-lo, eu imagino. Eles estão a beira de se separarem desde o começo, antes que as coisas aconteçam, isso foi a primeira coisa inesperada que me fez pensar, “Essa é uma jornada interessante para continuar”. Eu pensei que em termos do meu personagem, Bill, ele esta nesse limbo estranho – essa... não vida, ou uma coisa meio anti vida, na qual ele não consegue tomar decisões. Ele não consegue se comprometer com nada, ele se sente empacado. Eu achei isso interessante. E ele embarca numa jornada que é justamente para se comprometer com algo.
Apesar de tudo os dois estão nisso juntos depois que a tragédia acontece. É como o filme “Acorrentados”; eles estão tentando achar uma válvula de escape para o que aconteceu.
Para eles e para o publico, a experiência do filme é o resultado de sua isolação – por causa de tudo que esta ao redor deles. É difícil pensar em outra situação na qual isso pode acontecer que não seja assalto de bancos como Bonnie e Clyde e coisas assim. A idéia dos dois estarem totalmente isolados e nessa panela de pressão o tempo todo – para que quando cheguem no motel, algo se liberta... eu imagino que se eles não fossem fugitivos, seria difícil manter isso ali.
Eu e a Maria falamos sobre isso, e tentados construir a vida de nossos personagens o máximo que conseguíssemos com nós mesmos e depois individualmente com Shawn – par que você consiga pelos menos essas pessoas no lugar certo para o começo, então dar corda a eles e solta-los para ver o que acontece. Porque filmamos a maior parte cronologicamente, foram poucas as discussões entre eu e a Maria sobre o que poderíamos fazer em uma cena ou coisas assim. Era só ter certeza que começássemos as cenas no lugar certo e nós fazíamos ela funcionar. Algo que, para ser honesto, é como eu me sinto sobre a maior parte das coisas que eu já fiz e deram certo, seja o Frost/Nixon ou “A Rainha”: Você tenta pegar todos os elementos no começo, e então tem tudo a ver com a outra pessoa. Eu só me sento opostamente a Frank ou Helen ou Maria ou quem quer que seja, e eu fiz meu trabalho. Você esquece e se deixa levar com o que eles estão fazendo. Eu acho que assim os melhores trabalhos acontecem. Assim que eu fico mais feliz – melhor que, “Eu faço isso e você aquilo”. Só deixar acontecer.
Acho que organicamente?
Sim, algo assim. Deixe a historia se contar sozinha. Algumas vezes, se você não fez o suficiente, você não consegue tirar isso do caminho porque tem medo. Você não trabalhou o suficiente, não sabe o que esta acontecendo. Você não sente que tem idéias suficientes, você tem que fazer algo. Você tem que ser interessante. Enquanto que se você fizer o trabalho, terá a confiança de sair do caminho e deixar a historia acontecer.
Existe isso de trabalhar demais?
Ah, sim. Definitivamente sim. Antes, você quer dizer? Ah sim. Mas ó se isso se torna algo que você usa como elemento muitas vezes. Eu acho que ... não. Você não consegue trabalhar demais. É só a relação com o trabalho que você tem e o tipo de trabalho que faz. Quando eu fiz coisas como “Maldito Futebol Clube”, ou outras coisas, eu passei meses e meses trabalhando no Brian Clough. Não trabalhando em como eu farias as cenas, mas entendendo quem é esse homem ou tentando achar elementos das coisas que estavam alo. Então você tem inúmeros instrumentos para usar. Então, quando estou no momento, eu nnão tenho que sair e pensar, “O que ele faria nesse momento?”, eu quero ser como seria eu mesmo. Porque já trabalhei, e parece com improvisação.
Isso é engraçado, porque o erro de David Frost em sua primeira entrevista com Nixon foi a agenda que ele desenvolveu por prepará-la do jeito errado
Eu acho que funciona do mesmo jeito para um reporter, não importa quem seja. Se você for sem preparação alguma, então pode ir com o que esta acontecendo a sua frente, mas provavelmente vai ser sem rui mo. Não terá uma estrutura em baixo. Mas se você se preparar demais, isso nem pega fogo. Não ganha vida. É o mesmo equilíbrio da atuação. No momento da cena, eu não quero pensar sobre o que vou fazer, eu só quero ser capaz de reagir ao momento. Mas isso não é o suficiente: Eu preciso reagir ao momento como o personagem, não como eu mesmo. A fusão do personagem com você já tem que ter acontecido. Tem o design e a espontaneidade.
E agora eu vou te mostrar minha falta de imaginação por te perguntar sobre “Crepúsculo”. Nós perguntamos aos protagonistas sobre como estão se sentindo com a chegada do fim, e com “Amanhecer” a caminho, eu queria saber sobre você
Eu acho que foi uma experiência bem diferente para mim do que para muitas outras pessoas. Eu tive poucas coisas para fazer, para ser honesto. Eu fiz só um filme!
Você é parte da cultura, e--
Eu sou parte da cultura, mas em termos do que isso significará para mim quando acabar? Muito pouco.
Você não esta envolvido nos últimos dois filmes?
Sim, quero dizer, espero que aconteça. E pode ser diferente. Mas é totalmente diferente para o Rob, o Taylor, a Kristen e a Ashley e todo mundo. Eles passaram pela coisa toda. Isso mudou completamente suas vidas. Eu tive duas semanas no set de filmagem, um pouco de publicidade e a estréia. E foi fantástico. Eu adorei fazer parte disso. É um prazer que minha filha goste. Até agora adorei fazer parte. Não teve oi mesmo impacto para mim, talvez quando chegar a hora de “Amanhecer”, tenha esse impacto.
Eu só perguntei porque você esta envolvido
Bem, meu personagem esta nele. Não esta feito e decidido ainda. Mas estou esperando.
Hummm. Espero que dê certo
Eu também!
Bem falando de outras coisas, Tony Blair esteve nos noticiários recentemente por ter atribuído algumas palavras e pensamentos de Peter Morgan para ele mesmo. Você ouviu algo sobre isso?
Sim! Estranhamente quando eu estava fazendo a pesquisa para “The Special Relationship”, e muitos documentários saíram desde que fiz minha pesquisa para “A Rainha” – porque obviamente ele deixou de ser o primeiro ministro. Então eu estava assistindo essa entrevista com ele, e o repórter disse, “É verdade que quando você conheceu a rainha no seu primeiro dia, você errou a etiqueta? Você beijou sua mão, e não era pra ter feito isso?” Você vê o Blair meio evasivo, ele não tem certeza do que dizer. Eventualmente ele diz, “Bem, o que fizeram no filme?”, como se isso foi o que tivesse acontecido. Então foi interessante: Ele disse que nunca viu o filme, então como pode usar a evidência disso. Mas ele também estava usando o que nós fizemos para responder as perguntas. Mas sabe, Peter tem uma habilidade de chegar perto do que aconteceu, então eu não ficaria surpreso.
Fonte: TwilightTeam
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