sábado, 27 de novembro de 2010

Entrevista de Kellan para YRB

A estrela da Saga Crepúsculo Kellan Lutz tem sex appeal suficiente para ficar em Hollywood por um bom tempo, mas são os seus verdadeiros talentos que o destacam na telona e demonstram que ele poderá fazer algo além da saga sobre vampiros.

Com os cabelos loiros, olhos azuis, e grandes bíceps, Kellan Lutz está amando sua vida agora como membro de um dos elencos mais quentes que já surgiu nas telonas. O ator e modelo de 25 anos foi imediatamente aceito pelos fãs da Saga Crepúsculo, mesmo com poucas falas e alguns olhares marcantes de seu personagem, Emmett Cullen, nos dois primeiros filmes. Mas nem toda aquela maquiagem pálida de vampiro pôde esconder o verdadeiro talento que Lutz tem, embora alegue que esta nunca foi a posição que ele quis.

“Ser modelo e atuar são uma das maiores bênçãos que já aconteceram em minha vida,” ele diz. “Eu comecei a posar quando estava no ensino médio quando um amigo meu foi fotografado por Dillard’s. Ele estava no jornal local e tiramos sarro dele. E, no entanto, ele disse, ‘consegui $500 dólares pelo ensaio fotográfico.’ Para nós alunos do ensino médio do Arizona aquilo era uma fortuna, então perguntei como ele conseguiu fazer aquilo e o que eu precisava fazer para conseguir um agente. Assim eu comecei a modelar. E eu gostei. Eu realmente gostei de ficar em frente às câmeras. Era esse mundo todo novo que eu nunca soube que existia.”

Uma vez que Lutz descobria que estava fazendo uma coisa boa, ele era capaz de tirar proveito dessa oportunidade, mas não sem experimentar alguma resistência de sua família antes. Ele explica que seus pais tinham “um medo do desconhecido,” e reconheceram isso como uma oportunidade para jogar seu diploma universitário pela janela. Mas ele foi fundo e equilibrou os dois, “Nunca foi um sonho meu, o que ajuda bastante porque não há um limite. Eu não tenho ninguém dizendo, ‘Ah, não cheguei lá ainda, sou um fracassado’ – porque tudo o que eu faço, é tipo, isso é o máximo! Eu estava sozinho por um tempo e tive ocasiões difíceis, mas então meus pais viram que eu não estava sendo baixo, ou para ser mais honesto, que eu não estava fazendo pornografia. Acho que este era o meu maior medo e eu não queria ter um plano B porque se você tem um plano B então significa que você vai deixar o plano A falhar.”

Após se mudar para Los Angeles para ir à faculdade na Chapman University, ele se viu como o modelo mais cobiçado do momento e o menino capa do catálogo Abercrombie & Fitch. Foi logo depois que a estrela emergente teve um daqueles momentos em que bastou para que alguém lhe dissesse algo inspirador para começar a próxima fase de sua carreira em ascensão.

“Eu não sabia que poderia atuar assim como modelar,” Lutz admitiu. “Alguém do Ralph’s, a Srta. Maria – eu lembro o nome dela — me perguntou se eu era ator e eu disse, ‘Não. ’ Ela perguntou, ‘Por que não, ‘ e eu virei e disse, ‘Ah, não sei’. Então, pela segunda vez, meus olhos se abriram ainda mais para essa indústria. E eu literalmente me apaixonei por isso, achei uma paixão e realmente a compreendi. É o hobby mais legal na minha vida agora.”

Não pense que apenas porque Lutz descreve seu trabalho como um “hobby”, ele não o leva a sério. Ele definitivamente reconhece que fez as coisas acontecerem na sua carreira, porém decidiu que “não é o fim do mundo se eu não conseguir algo porque tipo olha só, eu não estive por aqui. O que seria da minha vida? Eu teria sido um SEAL da Marinha ou um engenheiro químico.” Uma vez que você se torna um dos maiores atores do momento é fácil dar um tempo e aproveitar a fama repentina, o dinheiro, as festas e os grupinhos, mas isto parece ser a última coisa que passará na cabeça de Lutz já que ele viaja constantemente de sets em sets de filmagem.

Apesar de ele poder ser visto em filmes anteriores a Crepúsculo, como Aprovados (2006), Inverno Profundo (2008), A Morte Convida Para Dançar (2008) e em algumas séries de TV como O Retorno (2005) e Generation Kill (2008), 2010 se tornou o ano para o jovem ator quando seu personagem vampiro teve maior destaque no terceiro filme da Saga Crepúsculo: Eclipse, e conseguindo papéis na refilmagem de A Hora do Pesadelo e no novo drama policial Meskada. E esse destaque só vai continuar a crescer no próximo ano, ele aparecerá nas grandes telas no papel principal de Love, Wedding, Marriage (ao lado de Mandy Moore), The Killing Game (com a co-estrela Samuel L. Jackson) e Immortals (com Mickey Rourke e Freida Pinto), assim como o quarto capítulo da Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 1.

Ainda sobre seus últimos quatro trabalhos, Lutz revela que Love, Wedding, Marriage é uma comédia-romântica maravilhosa sobre ensaios e atribulações de um casal recém-casado. “Mandy Moore interpreta uma consultora matrimonial cujos seus pais querem se divorciar, então ela se sente uma fracassada porque nem consegue manter os próprios pais juntos, o que em seguida põe em risco a minha vida sexual com minha esposa. Então você consegue ver o ponto de vista do homem e o que ele passa e é [tipo], querida, vamos transar! Enquanto eu estava fazendo isso em Nova Orleans, ao mesmo tempo eu fazia um filme chamado The Killing Game em Baton Rouge. É mais ou menos uma nova versão do Gladiador, um tipo de jornada. O Sam [Jackson] interpreta o César da nova era de certa forma, e ele controla um tipo de clube da luta estilo-arena clandestino mortal. Eu sou sequestrado e jogado nesse lugar e tenho que lutar até a morte, portanto era um bom lugar para eu me jogar de cabeça na ação que era o que eu realmente queria fazer. O terceiro filme que eu fiz foi Immortals gravado em Montreal, e eu interpretei Poseidon. É um filme meio que grego, um filme icônico maior que a vida. Vai ser lançado ano que vem perto de Amanhecer – Parte 1, então novembro vai ser ótimo.”

Mesmo que não haja hesitações quando declara que Emmett Cullen é o personagem mais próximo da sua vida real que já interpretou, o ator admite que seu papel de maior destaque quase não aconteceu. Voltando para quando estava filmando a série de TV Generation Kill da HBO na África, Lutz esteve com o roteiro de Crepúsculo nas mãos para interpretar Edward Cullen. Não sentindo que estava com a mentalidade certa na época para interpretar outro papel deprimente tão cedo, e estar familiarizado com a série de livros que originou os filmes, não houve nenhum problema em recusar as audições. Mas sua persistente agente e com uma olhada melhor na personalidade de Emmett, Lutz sentiu a conexão.

“Essa é uma das coisas onde olho para Emmett e consigo me ver. Eu apenas vejo este jovem, e ele pode ser protetor, e eu era assim com a minha família. Tenho vários irmãos, então você tem que apoiar sua família. Mas, de novo, não deixo as coisas por fazer; não gosto de ficar estressado com a vida, acho que não teria feito um bom Edward. Creio que aquilo que o Rob [Pattinson] faz é alucinante. Eles precisam de alguém como Rob para realmente dar a Edward tantas camadas sem fazer muito. Amo de paixão meu personagem. Eu nunca iria querer desistir do Emmett – não importa a quantidade falas, não importa se eu sou o número um na folha de chamada – Eu o amo até a morte, e eu o interpretaria em mais 10 filmes”.

Infelizmente para as fãs desesperadas de Crepúsculo – e nós sabemos que existe uma multidão delas – não haverá mais 10 filmes. Mesmo com o sucesso dos livros, foi difícil para o elenco das adaptações dos filmes saber onde eles ficariam nisso. “Acho que nenhum de nós sabia [o quão grande isso seria],” Lutz reconhece. “Nós meio que cruzamos os dedos e esperamos pelo melhor porque todos queriam fazer parte da franquia.” Seria muito difícil ter qualquer outra reação melhor do que a que eles receberam, e, para este vampiro pelo menos, os fãs fanáticos estão longe de serem tímidos.

“Eu adoro os fãs, quanto maiores mais alegres, quanto loucos melhores. Eu realmente compreendi isso; sou uma pessoa pública, sou bem mais extrovertido. Houve algumas ocasiões loucas, como alguns fãs que não achavam que eu era real e queriam me beliscar ou aqueles que traziam algemas e queria me levar para casa, [mas] tudo com amor. Há sempre um grupo engraçado de mães ou adolescentes fãs, especialmente pelo mundo afora que realmente me ensinou algumas coisas novas, e eu consigo ver novas personalidades. É ótimo.”

Com a saga chegando ao fim, Lutz diz “não foi definido ainda.” Mas ele sabe que mais à frente ele gostaria de ver mais papéis de ação em seu futuro. “Neste ponto da minha carreira, eu adoro filmes de ação, e realmente quero me tornar uma estrela de ação e ter o meu nome reconhecido nesta área. Eu realmente acho que a indústria está carente de heróis de ação americanos, especialmente nesta geração. Acho que o Matt Damon realmente captou isso e adoro ser um ator de ação da nova geração.” Não é segredo que esse é um dos garotos mais lindos que não se importa em ficar sujo ou interpretar um audacioso. Quando ele fica um tempinho longe de todo o brilho e glamour de Hollywood, Lutz prefere ficar ao ar livre, e praticando algum tipo de esporte de aventura e ação. E quando está no set de filmagem, você pode encontrá-lo fazendo suas próprias cenas de ação. Generation Kill foi um de seus primeiros projetos e ele ainda o considera como o seu set favorito “até agora,” ficando animado quando lembra: “Éramos apenas 39 caras rodando pela África. Era tipo o sonho de toda criança atirar com armas e explodir Humvees. Éramos crianças com armas. Foi um sonho realizado e tivemos vários problemas.”

Este parece ser o único problema que Lutz teve desde que se matriculou neste mundo complicado de regalias simultaneamente combinada com perturbações apenas há alguns anos. Desde sua ascensão a fama, ele tem tido que descobrir quem são os seus verdadeiros amigos e lidar com os paparazzi, mas ele leva tudo numa boa. E onde muitos modelos que se tornaram atores têm medo de admitir como tudo começou para eles, Lutz escolheu adotá-la e até mesmo voltar a ela de vez em quando. Escolhido no começo deste ano para ser um dos quatro rostos da nova campanha de cuecas da Calvin Klein “X,” o ator abandonou a maquiagem pálida de vampiro para mostrar seus “gominhos” bronzeados e representar a marca.

“Atuar me deu um nome, por isso é bom voltar para o mundo da impressão, que é a fotografia, que vende um produto campanha por campanha. É muito bizarro que eu tenha encontrado isso em algumas ocasiões diferentes já que o mundo presume que os modelos são estúpidos. O mundo acha que os modelos são apenas pessoas bonitas. A verdade é que ser modelo também é uma carreira. Modelar é um trabalho difícil também, e tudo o que acontece nele, é como atuar. Não são apenas flores e confetes; não é todo glamoroso.”

O galã de Hollywood tem muitos devotos em todo o mundo para que ele saiba que não há nenhuma razão para ter vergonha de suas raízes como modelo, embora ele não tenha problema em tirar a camisa para as câmeras de qualquer maneira.

Lutz pode ser visto sem camisa, mesmo fora do mundo publicitário da campanha da Calvin Klein. “Sabe, eu fui abençoado com a genética e gosto de me exercitar, e de maneira nenhuma ando por aí todo molambento.”

“Brad Pitt ainda é mais mal-arrumado do que eu e tem 40 e tantos anos”, Lutz ri. “Mas é definitivamente uma honra; é muito bom saber que eu poderia tirar minha camisa e as pessoas vão ver um filme apenas para ver essa cena.”

Mas não são apenas piadas e auto-promoção de Lutz, por qualquer meio. Ele também pode ser visto em anúncios recentes da PETA com seu próprio cão, uma causa que nos toca de perto, junto com seus outros esforços humanitários que incluem o St. Bernard Project em Nova Orleans e o Royal Family Kids Camp. Entre as filmagens, não seria difícil encontrá-lo em um desses lugares com pessoas comuns, todos com a finalidade de beneficiar uma causa. E é isso que ele escolheria para ser lembrado por todos os papéis de vampiros no mundo.

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