terça-feira, 20 de setembro de 2011

Atualizado - [Spoiler] FIC - Verdades

Essa é a FIC "Verdades".

Nela, os Cullen se encontram com os Volturi que chegam com a falsa proposta de acabar com os recém-criados, mas Edward tem a visão da verdade por trás de tudo.

Espero que vocês gostem.


Conforme eu for escrevendo, vou postando aqui e na
comunidade.

Bjkas.

Paulinha


Verdades
(Visão do Edward)

O monstro não estava satisfeito, queria mais, queria toda a vingança que tinha direito. Sem parar para pensar, desmembrei completamente o corpo de Victoria sem pena nenhuma. Ela tinha ameaçado, atentado contra a minha vida, Bella, várias vezes e continuado mesmo que cada vez que voltava era impedida pela minha família ou pelos lobos.
Steh ainda estava acabando com Riley, eu podia ver através de sua mente. Nela eu também acompanhava tudo que acontecia na clareira e via como as coisas por lá já estavam praticamente resolvidas. Os monstros já tinham sido completamente destruídos pelo nosso lado e pelo deles. Sam estava satisfeito com a sua alcatéia, não tinha perdido nenhum deles e os poucos ferimentos já tinham sido curados rapidamente, assim como com Steh. Era incrível aquela sensação que invadia a mente de todos.
Não me prendi àqueles pensamentos, eu tinha que terminar a minha parte ali da forma mais precisa e perfeita, sem deixar nada para trás. Juntei rapidamente cada parte de Victoria em uma pilha e juntei alguns gravetos secos para usar como combustível. Seth era muito novo e recebia em sua mente instruções do bando para saber o que fazer e fui ajudar. Catei parte de Riley que estavam espalhados pela floresta e juntei aos de Victoria, ele também. Os lobos urravam na mente de Steh, satisfeitos e orgulhosos do mais novo ter conseguido dar conta do serviço no topo da montanha comigo. Ele trotava todo orgulhoso com o troco de Riley na boca para juntar na pilha. Naquele momento éramos aliados, apesar da mente de Jacob ainda estar parcialmente focada no que tinha acontecido entre ele e Bella. Sam tinha trabalho para mantê-lo concentrado, a mente dele era muito forte.
– Queime no inferno. – Disse baixo quando acendi o isqueiro e aproximei de uns gravetos secos.
“– Queima, sanguessuga!” – Os lobos urraram em coro ao ver pelos olhos de Seth os corpos queimando.
“– Não deixe um pedaço para contar história, Seth.” – Sam ordenou em sua mente.
– Pegue cada pedaço. – Disse para Seth quando ele passou direto por um.
Catamos tudo que tinha espalhado por lá, costelas, partes de braços e pernas, dedos e até partes da cabeça do Riley. Seth tinha destroçado o monstro sem dó nem piedade. Na sua mente eu via como ele curtia aquilo e nem o meu cheiro causava nele a mesma repugnância que nos outros. Ele era muito novo e tinha pouco tempo na alcatéia para ter todo aquele ódio pelos vampiros. Ter a sua primeira briga comigo criou um laço que chegou a preocupar o Sam, mas ele soube controlar seus pensamentos.
“– Muito legal.” – Seth pensou com humor enquanto via a fumaça grossa subindo.
“– Seu primeiro sanguessuga, moleque. Seu pai ficaria orgulhoso.” – Sam disse com humor em pensamento para Seth.
“– Um verdadeiro destruidor de feras.” – Embry brincou em pensamento fazendo Seth rir e eu também.
“– Tive um bom parceiro.” – Seth pensou e relembrou como eu o ajudei.
Estiquei o meu punho e ele mostrou as garras num sorriso para tocar nele com o focinho. Realmente estávamos em trégua.
– Bom trabalho em equipe. – Falei mais animado e aliviado por ter dado tudo certo no final.
“– Pela primeira vez na história.” – Seth rosnou uma risada.
Durante todo aquele tempo eu podia ouvir o coração de Bella acelerar e se acalmar várias vezes. Ela presenciava tudo aquilo e reagia melhor que eu poderia esperar, não houve gritos e histeria uma vez sequer. O tempo todo eu evitei olhar para ela e me distrair do dever, exterminar aqueles monstros e acabar com aquela ameaça de vez. Quando me virei para olhá-la finalmente vi que ela ainda estava do mesmo jeito que a vi da última vez, como se estivesse congelada com aquela pedra pontiaguda próximo demais da sua pele. Seus olhos mostravam o pânico que dominava a sua mente. Ela me olhava e pela primeira vi o medo que ela sentia da minha espécie, do meu mundo.
O monstro havia me dominado demais e eu sabia como eu me transformava quando aquilo acontecia. A minha mulher estava com medo de mim, era fato. A cada segundo as emoções dela ficavam mais evidentes, as rugas entre os seus olhos se aprofundavam mais. Naquele momento tive medo receio do futuro, não sabia se ela ainda me aceitaria depois daquilo. Eu não sabia exatamente como falar com ela sem aumentar o temor, mas tinha que protegê-la de si mesma.
– Bella, meu amor. – Disse cautelosamente.
Lentamente fui me aproximando dela, mas sem fazer movimentos bruscos. Caso ela se apavorasse eu correria o mais rápido possível para impedi-la de fazer qualquer bobagem, como se cortar.
– Bella, pode largar a pedra, por favor? Com cuidado. Não se machuque. – Pedi.
Conforme eu falava, ela ia esboçando uma mudança no seu olhar, mas ele ainda era confuso. Atrás de mim, Seth permanecia imóvel apenas nos observando. Toda a alcatéia estava atenta, principalmente Jacob. Todos entendiam que aquela situação era traumática para qualquer um, para ela mais ainda por ser o objeto de vingança de Victoria.
Mesmo com o meu pedido ela ainda permanecia imóvel segurando aquela pedra com força, apenas seus olhos me mexiam milímetros para os lados enquanto ela pensava. Ela ainda estava com medo, então parei alguns passos dela e fiquei esperando que a sua mente humana processasse aquilo tudo e ela pudesse reagir. De repente ela abre a mão e a pedra cai na neve.
– Não precisa ter medo, Bella. Você está em segurança. Não vou machucar você. – Eu murmurei a promessa e ela franziu levemente o olhar na minha direção. Confusão era o que eu vi lá. – Vai ficar tudo bem, Bella. Sei que você está assustada agora, mas acabou. Ninguém irá feri-la. Eu não vou tocar em você. Não vou machucá-la.
Ela me olhava confusa e de repente começou a piscar como se tivesse acordando para a realidade, como se estivesse realmente me vendo lá.
– Por que fica dizendo isso? – Ela perguntou e eu me afastei quando ela deu um passo na minha direção, mas sem muita convicção. – Qual o problema? O que quer dizer com isso?
– Você esta... Não está com medo demim? – Questionei. Naquele momento oconfuso era eu.
– Medo de você? Por quê?
Ela cambaleou na minha direção semfirmeza nas pernas, mas antes de cair a amparei nos meus braços. Assim quenossos corpos se tocaram ela começou a chorar compulsivamente, provavelmentedeixando transparecer todo aquele medo contido, todo pânico contido durantetodo aquele tempo.
– Bella, Bella, desculpe. Acabou,acabou. – Eu dizia enquanto ela soluçavacompulsivamente no meu peito.
– Eu estou bem. – Ela arfou e começou a falar como se quisesseconvencer a si mesma daquilo enquanto ainda soluçava. – Eu estou bem. Sóestou. Nervosa. Me dê. Um minuto.
– Eu sinto tanto. – Murmurei sem parar depois de trazê-la maispara mim.
Ela se apertou em mim de uma formaque nunca tinha feito, encontrando no meu corpo frio e duro como gelo oconforto que precisava, que procurava naquele momento de medo e aflição. Aospoucos eu também fui entendendo e aceitando tudo, aceitando o risco que acoloquei. De repente ela começou a me beijar o peito, os meus braços e até opescoço em completo desespero. Não a afastei por mais que aquilo fosse perigosoe eu pudesse perder o controle, era sinal de que ela ainda me amava.
– Você está bem? – Ela perguntou e beijou o meu peitonovamente. – Ela não o feriu?
– Estou perfeitamente bem. – Prometi e me permiti senti-la.
Me agarrei a ela e deixei meu rostomergulhar nos seus cabelos, me permiti sentir seu cheiro, sua pele, seu corpo.Bella estava tão preocupada comigo como eu com ela. Ela ainda me amava como eu a amava.

Você está bem? – Ela perguntou e beijou o meu peito novamente. – Ela não o feriu?

– Estou perfeitamente bem. – Prometi e me permiti senti-la.

Me agarrei a ela e deixei meu rosto mergulhar nos seus cabelos, me permiti sentir seu cheiro, sua pele, seu corpo. Bella estava tão preocupada comigo como eu com ela. Ela ainda me amava como eu a amava.

– Seth? – Ela perguntou de repente e eu ri.

– Mais do que bem. Muito satisfeito consigo mesmo, na verdade.

– Os outros? Alice, Esme? Os lobos?

– Todos bem. Acabou por lá também. Foi tranquilo, como eu lhe garanti. O pior nós passamos por aqui mesmo.

Ela ficou calada apenas absorvendo tudo o que tinha acontecido. Bella era mais forte do que todos pensávamos, mas mesmo assim frágil. Ela tinha suportado de uma forma incrivelmente calma, apesar da sua tentativa de se ferir. Era demais para a sua mente humana suportar, mas ela conseguiu de uma certa forma.

Fiquei apenas a acalmando enquanto via pela mente de Seth os lobos satisfeitos com as suas performances e os mais novos cheios de si por terem matado os seus primeiros monstros. Todos parabenizavam Seth pelo seu feito comigo, mas Jacob apenas observava Bella nos meus braços, tentando entender que mesmo depois daquilo tudo ela ainda estava nos meus braços. A sua justificativa era que ela estava em choque, não era capaz de ouvir o que conversávamos e muito menos o desacelerar do seu coração depois de estar em meus braços. Por mais que ele tentasse controlar os seus pensamentos, eu conseguia captá-los. Ler a mente era a minha especialidade, por mais que frustrante por não conseguir ler a única que realmente me interessava, a de Bella.


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