A FIC "Aposta" ficou pronta e está liberada para envio.
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Ela contará a viagem de caça de Edward, Carlisle, Esme e Rosalie, para se fortalecerem e a reação de Edward, e sua família, ao beijo dado por Jacob em Bella.
Espero que vocês gostem.
Depois de ler, copie e cole a parte que você mais gostou no tópico Adorei essa Parte da FIC.
Bjkas.
Paulinha
Conheça um pouco mais sobre a FIC "Aposta".
Aposta
( Visão de Edward)
Eu tentava me concentrar na caçada mas estava difícil, as imagens mentais de Jacob invadiam a minha mente e eu rosnava para que elas desaparecessem. Não aguentava ver, mesmo sabendo que eram frutos da mente dele, Bella feliz nos braços dele ao aceitar seu pedido de me deixar e ficar com ele. Foi a primeira vez que saltei o rio completamente fora de foco, calculei mal e aterrizei muito próximo da margem. Carlisle voltou para me repreender.
– Concentre-se, Edward. – Carlisle me disse assim que aterrizei.
– Estou tentando. – Disse e corremos.
– Dá para saber o por que disso tudo? – Rosalie perguntou enquanto corria. – Ela já ficou lá e não teve problema algum.
– É, mas dessa vez ele não vai deixar por menos. – Disse. – Ele sabe do desejo de Bella em ser transformada, sabe do combinado, sabe que ela quer ser transformada depois da formatura.
– Isso vai ser uma complicação, teremos que partir antes. – Esme disse.
– Ele não contou a ninguém. – Disse.
– Mas isso não é motivo para todo esse ciúme. – Rosalie indicou.
– Ele vai se declarar para ela hoje, vai pedir que ela o escolha ao invés de ficar comigo. Jacob acha que não terá outra oportunidade. – Disse e corri mais, deixando eles para trás de boca aberta.
– Não acredito. – Rosalie rosnou. – Que cara abusado!
– Ele está tentando de tudo. – Carlisle sussurrou.
– Vamos logo. – Chamei e ele correram.
Apesar de minha irmã ser contra o meu casamento com Bella, e é claro com sua transformação, Rosalie já havia aceitado pelo menos o nosso relacionamento, só não dizia aquilo em voz alta, não queria perder a pose de durona. Ela tinha a certesa de que Bella me amava, acreditou nas palavras de Jasper no dia em que Bella passou a noite em nossa casa. Foi naquele dia que ela aceitou a nossa relação, mas mantinha firme a posição contrária à transformação. Para ela, eu perder Bella para o cachorro era algo simplesmente impossível de se imaginar, ela me ajudaria se eu pedisse.
– Vamos nos concentrar. – Carlisle ordenou quando me alcançou. – Quanto antes voltarmos, melhor.
Começamos a subir a encosta de um morro e assim que a brisa soprou em nossa direção, encontramos alguns cervos azarados que bebiam água numa poça de água em meio aos abetos e samambaias. Nos dividimos e corremos formando um círculo perfeito que foi se fechando. Os encurralamos rapidamente, eles não teriam para onde ir. Todas as onze fêmeas e o único macho do bando foram nossa primeira refeição daquela tarde. Rosalie teve a sorte de pegar o macho, e ele era bem grande. Quando terminamos, espalhamos as carcaças dos corpos para não ficar evidente demais o ataque.
– Vamos continuar. – Carlisle disse mas antes de correr seu celular vibrou. – Párem.
– O que foi? – Disse ansioso ao me aproximar dele. Fiquei tenso, tinha receio que fosse algo relacionado a Bella quando percebi que era Alice. – Fale Alice.
– Virem para noroeste, vocês encontrarão alguns pumas. – Ouvi Alice dizer através da mente de Carlisle, e suspirei aliviado. – Eles estão em bando, coisa rara.
– Obrigado, Alice. – Carlisle disse. – Noroeste.
Aquele aviso de Alice deixava claro o que ela pretendia, minha irmã estava de olho nos melhores farnéis, ela estava facilitando ao máximo a nossa caçada para que eu pudesse estar logo de volta. Ela com certesa também estava preocupada querendo poder ver logo Bella.
Corremos cerca de quinze quilômetros na direção indicada por Alice sem encontrar nenhum animal interessante pelo caminho, mas ao escalarmos algumas árvores, encontramos o bando de pumas reunidos. Eles estavam tentando proteger uma fêmea que estava grávida, podíamos ouvir o par de corações acelerados na grande fêmea.
– Deixem a fêmea escapar. – Esme disse baixo. – Peguem só os outros.
Minha mãe era sempre a protetora, já estávamos acostumados com aquilo. Fosse humano ou animal, a vida de um novo ser era sempre preciosa para ela. Mesmo sem entender aquilo, acatamos o desejo dela. Nos separamos fazendo um cerco perfeito e saltamos sobre os outros pumas. Eles ficaram muito irritados, aquilo foi bom. Apesar de acabar com dois rapidamente, foi o suficiente para aplacar um pouco a minha ira.
– Acho que não aguento mais. – Disse quando meu corpo estava cheio do sangue do carnívoro.
– Caçaremos mais na volta, então. – Carlisle disse. – Para mim também já está bom, estou satisfeito.
– Então deixem para nós. – Rosalie disse. – Tem pouco tempo que vocês caçaram, nós estamos a mais tempo sem sangue.
– Por mim, tudo bem. – Disse.
– Por mim também. – Carlisle disse.
– Vamos correr. – Esme disse e a seguimos.
Depois daquela refeição mais saborosa, Rosalie estava mais domada, até a mente da minha mãe pareceu mais bem humorada e Carlisle percebeu pelo tom de voz dela, ele ficou até um pouco excitado pela ferocidade momentânea dela. Meu pai deixou que sua fêmea nos guiasse e correu atrás dela dando espaço para que ela fosse a lider. Ele adorava quando Esme se mostrava mais feroz que o normal.
Corremos mais cinco quilômetros à sudoeste da nossa posição e sentimos o cheiro de mais alguns cervos pastando, quando a brisa soprou em nossa direção. Eu e Carlisle ficamos sobre as árvores somente observando as duas cravarem as suas presas no pescoço dos herbívoros. Eles não eram tão saborosos, mas ajudavam a controlar a sede e ajudava a nos fortaler para o que estava por vir, não sabíamos o dia certo.
Particularmente, eu preferia que esse dia demorasse bastante, de preferência depois de sairmos de Forks. Se os recém-criados achassem que a ameaça fôssemos realmente nós, com a nossa partida o problema estaria resolvido, Bella estaria comigo e em segurança, e os Volturi cuidariam dos loucos recém-criados. Essa era apenas uma hipótese, não tínhamos garantias, então tínhamos que estar preparados.
– Linda ... – Carlisle sussurrou ao meu lado me tirando dos meus próprios pensamentos.
Carlisle estava completamente hipnotizado por Esme, ele não via mais nada à sua volta, seus olhos estavam completamente focados nos movimentos dela. Mesmo depois de tanto tempo, eu via na mente dele a mesma intensidade de adoração que ele sentia por ela, era a mesma desde o primeiro dia da imortalidade dela, a mesma coisa que ele sentia mesmo antes de sua transformação. Meu pai era completamente apaixonado por minha mãe, e não havia exemplo melhor para eu seguir.
– Esme é uma mulher de sorte. – Sussurrei para o meu pai.
Esme e Rosalie estavam tão focadas em suas caçadas, sabendo que estávamos garantindo as suas retaguardas, e sugando o máximo de sangue possível, que poderíamos gritar que elas não escutariam.
– Não ... Eu que sou por tê-la encontrado. – Ele sussurrou de volta. – Ela é a minha metade, ela é tudo o que eu não sou, ela me completa perfeitamente.
– Eu não teria melhores pais para me espelhar. – Sussurrei. – Espero que a minha vida com Bella seja tão feliz quanto a de vocês.
– Todos temos problemas, filho. – Ele me disse. – Seja humano ou imortal, o casamento ou parceria, se essa for a nossa melhor definição, tem problemas. Não se iluda achando que é tudo flores.
– Mas tudo é passível de superação. – Comentei.
– Se os dois se amam realmente. – Ele me alertou. – Para que o casamento, ou parceria, dê certo, tem que haver muita cumplicidade, Edward.
– Entendo. – Disse pensativo.
Carlisle estava usando aquele momento em que estávamos juntos, para podermos conversar. No início éramos somente nós, ele sempre me ensinando tudo que podia, era meu mentor, amigo e pai. Naquela época, no meu mundo só existiam eu e ele ... e eu não confiava a minha vida a mais ninguém, até ter Bella em minha vida.
– Você tem que saber o momento certo de ceder ... mas ela também. – Ele me disse. – Não pode ser via de mão única, filho. Se for ... não dará certo.
– Mas ela vai fazer o maior sacrifício ... por mim. – Disse. – Não posso exigir mais nada dela ... nada, entende?
– Ela fez uma escolha, Edward. E você precisa aceitar isso. – Carlisle me disse. – Você não pode se cobrar por uma escolha dela, filho. Bella te ama e apenas optou por você, por viver com você.
– Se houvesse um meio ...
– Não há, filho. – Ele me interrompeu. – Não há um meio de você voltar a ser humano. A única saída para vocês dois é a transformação dela.
– Eu sei ... – Me lamentei. – Eu a amo demais Carlisle. Viver quarenta ou sessenta anos ao lado dela é muito pouco, mas não acho justo com ela.
(...)
