“Tinker Bell e o Resgate da Fada” está disponível em Blu-ray e DVD desde o dia 21 de setembro e abaixo você vai ver o que sua estrela Michael Sheen acha sobre fazer o novo filme de animação para crianças.
Como você descreveria o novo DVD da Sininho?
“Tinker Bell e o Resgate da Fada” mostra Sininho e suas amigas em mais uma divertida aventura. É uma história encantadora, mágica e extremamente doce onde Sininho encontra um humano pela primeira vez.
O que você pode nos contar sobre seu personagem no filme?
No filme eu interpreto um personagem chamado Dr. Griffiths. Ele é um cientista e trabalha muito, tem uma filha de oito anos de idade chamada Lizzy. Não tem muito tempo para sua filha, porque ele é obcecado por seu trabalho, mas ele a ama muito. Quando Sininho aparece na vida Lizzy, meu personagem passa por um momento muito difícil tentando acreditar que sua filha tem amizade com uma fada.
Porque você acha que Sininho é um ícone?
Um monte de crianças são interessadas em fadas, especialmente meninas - e Sininho é a que melhor representa isso. Ela é a pin-up das fadas. Ela é a última moda, mas ela também tem um espírito brincalhão e, é muito enérgica. Eu acho que um monte de jovens se vêem em Sininho. Ela é amada em todo o mundo, então ela deve estar fazendo algo certo.
Porque Sininho é tão popular?
Sininho é o que as meninas sonham em ser. Ela é alguém que gostam de imitar. Ela é uma grande personagem quando se trata disso. É uma fada de temperamento forte, rebelde e travesso – ela desenvolve muito bem essas características no filme. Também tem um bom coração, apesar de tudo. É através da intervenção de Sininho e das outras fadas que Lizzy e seu pai redescobrem-se e se encontram novamente. Isso é uma grande conquista. Neste filme, gosto de comparar Sininho com Emma do romance de Jane Austen. Ambas personagens se intrometer nos assuntos de outras pessoas, mas no final tudo dá certo. Elas são bem semelhantes.
Como você se envolveu no novo filme da Sininho?
Nos últimos anos comecei a trabalhar para Disney. Trabalhei em “Alice no País das Maravilhas” há um tempo atrás e também filmei o novo filme de Tron, que será lançado ainda este ano. A Disney entrou em contato e me perguntou se eu estaria interessado em “Tinker Bell e o Resgate da Fada”. Agarrei-me nessa oportunidade.
O que te atraiu ao projeto?
Eu tenho uma filha e fadas significavam muito para o seu crescimento. Ela sempre foi fascinada pela magia e mistério dos duendes, então a idéia de estar envolvido em algo que minha filha pudesse assistir era uma oportunidade que eu não podia recusar. Ela ficou muita animada quando descobriu que eu ia interpretar a voz de um personagem em um filme da Sininho. Ela estava a todo vapor, o que me fez um pai muito feliz.
Seu personagem no filme é obcecado pelo trabalho e luta para conciliar sua vida profissional com sua vida familiar. Pode você falar sobre essa luta?
Eu acho que a paternidade é um ponto de equilíbrio maravilhoso. Por um lado, você quer gastar o tempo que for possível com seus filhos. Por outro, você quer ser um exemplo para eles verem que você é fez tudo o que tinha que ser feito em sua vida e em seu trabalho. Eu quero que minha filha cresça e faça algo que ela goste e espero que o meu exemplo e da mãe dela possa ajudá-la. Ao mesmo tempo, eu não quero deixar o trabalho assumir a liderança e se tornar a minha prioridade na vida. Encontrar o equilíbrio certo é um malabarismo para todos os pais - e isso é algo que todos nós lutamos contra.
Seu personagem é um cientista no filme. Você é uma pessoa muito científica na vida real?
Eu me tornei mais científico à medida que fui envelhecendo. Quando eu estudava, nunca fui interessado em ciência. Tudo o que eu queria fazer era atuar, desenhar, jogar futebol e ler livros. Mas como o passar do tempo, tornei-me mais e mais interessado no campo da ciência.
Sobre quais teorias científicas você gosta de falar?
Eu gosto da idéia de diferentes partes do cérebro lidar com coisas diferentes - e muitas pessoas tendem a confiar em um lado mais que o outro. Há o lado racional e o lógico do cérebro e, em seguida, há o lado intuitivo e criativo, mas talvez isso mude à medida que você envelhece e você pode confiar em ambos os lados. Isso é certamente o que aconteceu na minha vida porque eu sou um ator, então eu sou criativo, mas também muito racional e lógico.
Há outros tópicos no mundo da ciência que lhe interesse?
Não tenho certeza se devo admitir isso, mas comecei a ficar muito interessado em física quântica. Eu amo eles porque eles lidam com as questões que surgem na ficção científica, como universos paralelos e coisas do tipo. É aí que ciência começa a significar algo para mim. Não tenho interesse no mundo científico dos bicos de Bunsen e do potássio, mas logo estarei lá no momento em que se falar sobre mundos paralelos. A física quântica mais do que nunca começou a se tornar interessante, misteriosa, mágica e emocionante para mim.
Você mencionou anteriormente que você era fã de arte e desenho na escola. Você está interessado em animação?
Sempre gostei de animação e filmes de animação. Quando cheguei à escola de teatro, estava profundamente interessado nas histórias em quadrinhos e novelas desenhadas. De fato, um dos meus escritores favoritos é Neil Gaiman, um romancista que fez seu nome através de quadrinhos e novelas desenhadas.
Quando você percebeu que tinha uma paixão por histórias em quadrinhos e novelas desenhadas?
Suponho que meu antigo amor pelo desenho e pela arte surgiu pouco a pouco através do meu interesse em quadrinhos, apesar de também sempre ter amado os animados filmes clássicos da Disney. Gosto muito de Pinóquio, A Bela Adormecida, Branca de Neve e todas aquelas animações clássicas, bem como o Peter Pan original. Nos últimos anos descobri que os melhores roteiros e as melhores histórias são de filmes de animação, porque muito esforço, amor, carinho e coisas artesanais são colocados dentro deles.
Como é gravar sua voz para uma animação?
É diferente de atuar em um filme ação, porque em uma animação você tem que confiar muito no diretor. Você não pode ver a animação ou qualquer foto porque eles animam os cartoons de acordo com o som de sua voz. Então você fica preso sozinho em uma cabine de som com um microfone e é isso. Você tem que usar sua imaginação e é bastante complicado, porque os diretores são as únicas pessoas com todo o filme na sua cabeça. Você tem que confiar neles para entender a história e o que está nos cercando. É um tiro no escuro e você gasta muito tempo imaginando onde você está na história. Você imagina a cena em sua cabeça e você imagina os outros personagens ao seu redor, por isso pode ser bastante desafiador, mas também é um processo muito interessante e agradável.
Onde você gravou sua voz para o filme?
Nós fizemos três ou quatro sessões de gravação em Los Angeles, Fiquei sozinho em uma cabine de som com um monte de gente assistindo minhas interpretações. O diretor, o produtor, os escritores e vários outros estavam à disposição para ajudar - mas não havia outros atores lá comigo. Foi o diretor que fez a voz da minha filha de oito anos de idade no filme. Tentei não ficar por baixo de um homem americano musculoso de meia-idade que finge ser uma pequena menina inglesa e estou falando olhando pelo lado positivo. No entanto o diretor fez um trabalho maravilhoso. Ele fez uma grande menina de oito anos de idade.
O filme está prestes a ser lançado em DVD. Você é um grande fã de DVDs?
Eu sou um grande fã de DVDs. Tenho a maior coleção de DVD que eu conheço - e eu estou sempre sendo repreendido por trazer mais e mais DVDs para minha casa. Quantos DVDs que eu tenho? Milhares e milhares deles.
Como você descreveria sua coleção de DVDs?
Você diz o nome de um filme e eu tenho ele. Tenho um gosto muito diversificado e me interesso muito em filmes, então eu tenho tudo, desde documentários sobre o universo de animações clássicas da Disney. Tenho filmes de Fellini, David Lynch, Scorsese e Coppola – Mas eu também adoro o cinema mundial, uns 50 filmes da Grã-Bretanha, ficção científica, drama, comédias, cartoons...Tudo.
