segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bill não teme os Críticos

A Comic-Con está nos rendendo muitas coisas boas! Foi divulgado uma entrevista com Bill Condon, diretor das duas últimas partes da saga, no qual ele explica porque não tem medo dos críticos.
  
Uma pessoa que não está ligando mais para as opiniões pobres dos três primeiros filmes de Twilight é o cara que está dirigindo os dois finais.
Bill Condon se acostumou à aclamação da crítica com os seus últimos três filmes, Dreamgirls, Kinsey e Gods and Monsters. Está praticamente garantido um sucesso comercial colossal para ele com as partes Um e Dois de The Twilight Saga: Breaking Dawn, os últimos capítulos da saga sobrenatural que serão lançados em novembro deste ano e no próximo ano.
Mas se Breaking Dawn seguir o padrão do anterior dos contos de Twilight, ele pode encontrar uma multidão críticos difíceis de agradar.
“Eu não acho que você possa prever isso sempre”, disse Condon em uma entrevista durante a convenção de fãs Comic-Con em San Diego, em que as estrelas Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner mostraram duas cenas de Breaking Dawn – Parte 1 para os ansiosos espectadores.
“Eu fiquei ligado na história e, então, pelo script e eu tenho que dizer por mim, eu comecei em filmes de terror, e eu estive procurando uma maneira de fazer outro filme de terror. E os filmes de terror não costumam obter muitas boas críticas. Alguns deles conseguem, clássicos, mas muito deles não. Então eu acho que isso vem acompanhado.”
Condon, 55 anos, começou sua carreira dirigindo em 1995 o filme de terror Candyman: Farewell to the Flesh, um fracasso comercial e de crítica.
Três anos depois, ele foi o vencedor do Oscar por seu roteiro em Gods and Monsters, retrato do diretor de Frankenstein, o cineasta James Whale. Condon teve novamente o seu roteiro indicado ao Oscar pelo musical estrondoso Chicago, e depois por fazer o filme biografia Kinsey, ele fez o seu próprio hit musical e dançante com Dreamgirls.
Agora ele tem a custódia final de uma série de fantasia muito popular, Twilight, seguindo Catherine Hardwicke e seus sucessores, Chris Weitz e David Slade, para concluir a historia adolescente de Bella Swan e seu bizarro triagulo amoroso com o Vampiro Edward Cullen e o Lobisomem Jacob Black.
Adaptados dos livros de Stephenie Meyer, Twilight é uma raridade em Hollywood pela criação de um filme de grande sucesso vindo de um público principalmente feminino, em vez dos homens jovens, normalmente alvo dos estúdios. Essa idéia emociona Condon.
Os últimos filmes entram nos temas sobre a perda da virgindade, casamento, gravidez e morte, “todos os grandes momentos na vida de uma mulher que são mostrados contra o gênero dessa historia”, disse Condon. “Isso é tão raro na maneira que contamos os filmes. Todas as partes da adolescência de um menino são infinitamente abrangidas e examinadas nos filmes de sucesso, mas as mulheres não têm isso.”
Na Comic-Con, Condon experimentou um pouco da adulação que tende a vir das audiências. Os fãs vibraram e gritaram em seu louvor e ao elenco durante a visualização e apresentação, cujas sequências incluíram uma cena de lua de mel entre Stewart/Bella e Pattinson/Edward e uma seqüência sinistra em que o Jacob de Lautner se coloca lado a lado comos vampiros rivais para proteger Bella de seus parentes lobisomem.
Os fãs não se cansam de Twilight, mas Condon não culpa os críticos por estarem fora de sintonia com o gosto popular e criticarem durante os filmes.
“Eu diria absolutamente não”, disse Condon “Esse é o seu trabalho, manter seus padrões e seu senso de história do cinema, e não, eu nunca pensei que deveria haver uma relação entre o sucesso e como o faz de forma crítica. “

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