sexta-feira, 18 de junho de 2010

FIC-Desvendando os Mistérios Humanos (Parte 3)


Cheguei na cada dos Swan por volta da meia noite, eles já deviam estar dormindo mas fui checar com cuidado. Perceber que o Chefe tinha uma mente semelhante a de Bella era um problema, tinha que me policiar (sem trocadilho), para não ser pego por ele. Uma ordem judicial era a última coisa que eu precisava naquele momento, nem eu nem Bella aguentaríamos ficar longe um do outro ... eu já havia percebido isso. A distância fazia mal tanto a mim quanto a ela. Chequei primeiramente Bella e depois o Chefe Swan.

Bella estava dormindo profundamente quando me esgueirei por sua janela, como fazia praticamente todas as noites. Ela estava linda, como sempre, e seus cabelos emaranhados no travesseiro. Seu perfume, intranhado em cada objeto do cômodo, invadiu meus sentidos, era sempre um sinal de boas vindas mas eletricidade que sentimos no dia anterior começou a carregar o ambiente. Não consegui me controlar naquele momento ... começei a me aproximar de Bella e minha respiração começou a acelerar. Me ajoelhei ao seu lado e vi que Bella ofegava também. Ela estava sentindo o mesmo ... mesmo dormindo. “Edward.”, ela chamava por mim e se revirava na cama. “Eu estou aqui, meu amor.”, eu pensava ... queria poder dizer em voz alta. O desejo de sentir sua pele ... sua boca na minha boca era cada vez maior, parecia que me atraía cada vez mais, mas não era o desejo pelo sangue ... era pelo corpo dela, por sua boca, desejo de beijar seu pescoço, sentir seu perfume . “Emmet tinha razão, como conseguirei ficar perto dela sem pensar em tê-la?”, eu pensava. Me aproximei mais, aos poucos eu chegava mais perto de sua boca, não conseguia controlar ... Bella então suspirou. Isso foi demais, senti o veneno enchendo minha boca, Bella começou a ofegar mais e seu coração disparou. “Ela vai acordar ... Preciso sair”, pensei e corri para o telhado na hora em que Bella acordou me chamando. Charlie quase acordou no outro cômodo.

– Você está doido mesmo né, Edward? – Me disse Alice assim que eu me sentei no telhado. Ela conseguiu me pegar de surpresa. Eu estava tão envolvido e assustado que nem percebi sua chegada. “Tenho que ter mais cuidado”, pensei.

– O que você está fazendo aqui, Alice? – perguntei meio zangado. Eu não ia fazer nada. Pelo menos era disso que eu me convencia o tempo todo.

– Eu vi você próximo demais dela e vim correndo. Quase cheguei atrasada, não é mesmo?

– Não, Alice. Eu não ia avançar, eu estava controlado. – Garanti

– É mesmo? E esse cheiro do seu veneno ... tá vindo de onde? – Ela disse se aproximando e cheirando perto da minha boca.

– Mas eu estava controlado. Alice, eu preciso de alguma forma me acostumar com Bella ... senão terei que ir embora para não mais voltar ... Eu a amo e não quero ter que partir.

– Eu sei disso, mas não vejo essa possibilidade na sua vida ... pelo menos por um bom tempo.

– Mas você vê que isso pode acontecer? – Essa informação me assustou. O que poderia acontecer de tão grave para que eu a deixasse? Teria que ser algo muito grave ... para ela.

– Não é nada certo ... não fique ansioso. Você sabe que as coisas sempre podemos mudar, mas uma coisa é certa, vocês nunca mais deixarão de se amar. – Daquela informação eu gostei.

– De minha parte eu posso ter certesa, mas dela ... eu não conheço muito bem sua vida ... o que ela viveu antes daqui. – Disse para Alice o meu maior e único medo.

– Mas vai ... amanhã. – Alice me disse sorrindo. – E ela vai te contar tudo o que você quer saber ... Agora vái lá, ela não vai acordar pelas próximas 2 horas pelo menos ... Comporte-se. – Alice então correu para a floresta e eu voltei para o quarto de Bella.

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