Nunca exatamente ausentes da cena do
entretenimento, esses eternos sanguessugas se infiltraram em tudo desde
grandes e pequenas telas até prateleiras de livrarias, armários de
roupas, serviços de downloads, video-games e vídeos, gravadoras e
joalherias.
Só nessa semana, a paródia de Twilight da Fox/New Regence, Vampires Suck arrecadou 20 milhões de dólares, e 5 milhões de telespectadores estão acompanhando o novo hit da HBO, True Blood, que já vai para o final da terceira temporada em 12 de Setembro. Enquanto isso, The Passage de Justin Cronin, Breaking Dawn de Stephenie Meyer e Dead and Gone de Charlaine Harris ficam no topo das listas de best sellers.
Esses imortais charmosos estão em toda
parte. E como resultado disso, eles estão derramando tanto verde quanto
vermelho — cerca de 7 bilhões de dólares desde que a franquia Twilight apareceu há cerca de dois anos, de acordo com as estimativas do THR.
O que começou com alguns mitos antigos e histéricos e um par de lendas assustadoras do século 19 — The Vampire de John Polidori (1819) e Drácula de Bram Stoker (1897) — deram vida a uma indústria inesgotável.
“Começando com uma simples criatura
mitológica que foi parte do universo literário por séculos, você pode
criar uma história que tem tudo: romance, horror, ação, efeitos
especiais, sexo, amor épico, realização de desejo, homem protagonista
romântico, vilão bad-boy delicioso, mulheres fodonas, donzelas em
perigo, morte, mostros, e finalmente, o herói perfeitamente imperfeito
que abriria mão de tudo se isso significasse que ele não passaria a
eternidade sozinho,” diz Julie Plec, escritora e produtora executiva da
série da CW, Vampire Diaries. “Não fica mais universal que isso.”
Isso chega ao coração sangrento da
coisa. Porque eles não são específicos para esse gênero, vampiros têm a
liberdade para vagar não somente entre meio termos, mas desde romance a
horror, comentários políticos e humor. Sua versatilidade é infinita,
balançando entre pura inocência até violência sexy, para que a o público
seja todo mundo.
Vamos começar com o rei atual. Globalmente, os três filmes de Twilight,
lançados em 2008, 2009 e 2010, têm um total de 1.76 bilhões de dólares
na bilheteria mundial. Os dois primeiros arrecadaram 160 milhões de
dólares cada um mais ou menos em vendas de mídias domésticas (o terceiro
sai em Blu-ray/DVD em Setembro). São mais de 2 bilhões de dólares só
aí.
Se as próximas duas sequências de Breaking Dawn
— as quais a Summit vai lançar em Novembro de 2011 e Novembro de 2012 —
fizerem um trabalho similar nos cinemas e no mercado de entretenimento
doméstico, isso adicionaria mais 1.7 bilhões de dólares aos cofres.
E isso é somente das versões cinematográficas da série colossalmente famosa de Meyer.
Com Twilight chamando o rebanho, os filmes de vampiros somaram uma média de 3% da bilheteria total dos últimos três anos. Então, por exemplo, com New Moon, Underworld: Rise of the Lycans e Cirque du Freak: The Vampire’s Assistant totalizando 356,7 milhões domésticamente em 2009, isso dá 3.4% dos 10.6 bilhões de dólares da bolada da indústria dos EUA daquele ano.
O outro grande lado do atual assédio consiste de Vampire Diaries e True Blood, a propriedade de maior sucesso da HBO, desde The Sopranos.
Determinar o valor de uma propriedade televisiva monstro é mais difícil
do que enfiar uma estaca no coração de uma besta sórdida, mas quanto
mais o show ficar no ar (pelo menos até sete temporadas) mais dinheiro isso vai tirar em acessórios.
True Blood é ainda mais difícil
de se calcular porque parte de seu valor está na construção da marca e
trazendo mais assinaturas para serviços de cabo. Ainda assim,
estimativas de duas fontes de fora sugerem que se o show durar cinco
anos em suas respectivas pontas de estoque, contrator domésticos e
estrangeiros poderiam gerar de 100 à 125 milhões de dólares de Vampire Diaries e de 50 à 75 milhões de True Blood.
Fonte: TheHollywoodReporter via Foforks
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