sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Shaun O’Banion fala sobre trabalhar com Jackson

Shaun O’Banion, produtor de Girlfriend, postou em seu blog um relato sobre sua experiência trabalhando com Jackson Rathbone.

Quando eu entrei no projeto, me disseram que um ator já estava nele... era Jackson Rathbone. Naquela época, pra ser honesto, o nome não me dizia nada. Eu não havia visto Crepúsculo nem nenhum de seus outros trabalhos. Saí naquela noite pra alugar o primeiro filme da saga. O filme não mudou minha percepção dele. Na verdade, não me ajudou em nada... mas eu não faço parte do público alvo do filme. O que eu sabia dele depois de ver o filme era que ele (possivelmente) era um cara bonito. Eu digo possivelmente porque não dá pra ter uma noção dele fisicamente ou de qualquer outra forma assistindo a Crepúsculo. Ele me pareceu um Johnny Depp da nova era. Um Edward Mãos de Tesoura vampiro com as pontas congeladas... ainda assim, seria loucura não admitir que ele tem carisma. Com apenas duas falas no primeiro filme, eu fiquei intrigado. De qualquer forma, minha opinião não importaria muito. Ele estaria no filme. Eu só esperava que ele realmente atuasse. Assim como com Evan, eu estava prestes a me surpreender. No começo do processo, Jackson foi ao escritório de Brad Gilmore em L.A. para "leituras de química" com diversas atrizes. Foi durante esse período que minhas preocupações com Jackson interpretando Russ foram deixadas de lado. Na sala, ele era magnético. O seu Russ era um homem a ser temido. Ele era torturado, perigoso. Quebrado sob o peso de uma realidade que ele não queria admitir. Resumindo, ele era fantástico. Esse era apenas o começo, no entanto. Nós ainda teríamos que superar muitos obstáculos juntos - e o menor deles não era a sua agenda com o terceiro Crepúsculo... que já estava ameaçando prejudicar minha agenda inicial pro nosso filme. Sem contar o orçamento. Por semanas, eu tentei negociar com os poderosos da Summit, e por semanas eles nos deixaram esperando. Eles tentaram nos dizer que não tinham uma agenda apenas semanas antes do começo das filmagens (sim, claro). Eu até gerei fontes clandestinas no escritório deles em Vancouver - esperando conseguir informações suficientes pra fechar nossa agenda. Do nosso lado, estávamos lutando contra diversos outros problemas. O clima em Massachusetts seria um grande fator. Tínhamos que filmar em uma certa época pra maximizar a beleza da mudança de estações, algo que era muito importante para o Justin, e também tínhamos que fazer isso em um certo tempo para que pudéssemos ter a incrível Amanda Plummer no nosso filme. Felizmente tínhamos Jackson do nosso lado. Jackson, quando assinou, indicou que estava interessado nos aspectos por trás das câmeras do filme também. Ele queria ser um co-produtor, o que significava que eu teria um aliado quando fosse a hora de encaixá-lo conforme suas aventuras vampirescas... mas no final, a única maneira de fazer o filme dar certo foi colocá-lo aos fins de semana. Ele filmava o dia inteiro na sexta em Vancouver, e então pegava o último vôo pra Boston, que chegava no Logan Airport cerca de 8 da manhã. Ele enfrentava o trânsito matinal no banco de trás de um Assistente de Produção, trocava de roupa no caminho, e chegava no set para literalmente pular em frente da câmera (graças à nossa equipe que tinha cada minuto dos dias marcados e que realmente nos poupou tempo durante as filmagens). No domingo à noite, ele estava em outro avião e de volta ao guarda-roupa de Jasper. Resumindo, ele não dormiu por cerca de três semanas. Seu compromisso com as filmagens, o personagem e a equipe literalmente mudaram a polaridade no set. Quando Rathbone chegava para o primeiro "Dia de Rathbone" como Evan dizia, repentinamente todo mundo revivia. Nós passamos semanas apenas com Shannon e Evan, e ver Jackson e Shannon atuar juntos e, na verdade, Evan e Jackson... bem. O filme realmente tomou forma naqueles dias.

Fonte: Adventures of an Indie Film Producer

Nenhum comentário:

Postar um comentário