sábado, 4 de setembro de 2010

FIC - Insistência

A FIC "Insistência" ficou pronta e está liberada para envio.
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O título da FIC, sugestão da nossa amiga Letícia (Letýe), foi o vencedor da enquete do Blog.

A FIC contará, na visão de Edward, tudo o que aconteceu no final de semana antes da formatura e da festa na casa dos Cullen.

Espero que vocês gostem.
Depois de ler, copie e cole a parte que você mais gostou em "Adorei essa Parte da FIC"

Bjkas
Paulinha

Conheça um pouco de "Insistência"

Insistência ( Visão de Edward)

Como eu não havia levado nenhuma das literaturas de Carlisle, tive que me contentar com um dos romances de Bella para me ajudar a passar a noite depois que ela adormeceu. Ao contrário do que eu imaginava, nossa noite não foi tão tranquila como a anterior. Apesar de eu ter cantado por praticamente durante duas horas seguidas, Bella teve pesadelos e se mexeu muito na cama.
– Edward! – Ela acordou me chamando.
– Shhh. – A calei tocando meus dedos em seus lábios para não acordar Charlie. – Eu estou aqui, amor.
– Ai. – Ela reclamou olhando para mão espalmada sobre a cama.
– Vou pegar um analgésico para você. – Disse e tentei em vão me libertar dos braços dela.
– Não! – Ela arfou me segurando. – Não vá ... Não está doendo tanto assim.
– Fique calma, amor. – Disse beijando a testa dela. – Eu volto rápido, só vou até a cozinha.
– Não. – Ela reclamou quando me levantei, mas antes mesmo que ela pudesse reclamar novamente, eu já estava de volta trazendo um copo de água e a caixa de analgésicos.
– Pronto. – Disse ao me sentar ao pé da cama.
Apesar de reclamar muito e tentar me garantir que não sentia dor, Bella desistiu e tomou o analgésico como eu queria. Aproveitei a deixa e insisti que ela tomasse o comprimido feito por Carlisle, dizendo que ia acelerar o processo e que ela poderia tirar a tala mais rapidamente, foi a dica certa, ela se apressou e tomou sem reclamar.
– Não acredito muito nisso, mas vou fazer o que você está pedindo. – Ela me disse olhando pelo canto do olho. – Sei que você não vai desistir enquanto eu não tomar essa coisa.
– Boa menina. – Brinquei.
– Odeio tomar remédio, Edward. – Ela reclamou depois de beber a água.
– Mas seu corpo precisa, amor. – Disse acariciando os cabelos dela. – Agora volte a dormir, ainda temos algumas horas antes de ir para a escola.
– Temos mesmo que ir? Não terá nada demais ... – Ela reclamou.
– Você tem algumas coisas no seu armário. – Disse. – Temos que buscá-los. Depois podemos fazer o que você quizer.
– Jura? – Ela disse mais animada, mas com a voz sonolenta.
– Juro. – Garanti. – Como você mesma disse, é o último dia mesmo, não vão dar nada.
– Tomara que a cerimônia não demore muito na segunda. – Bella disse. – Quero acabar logo com isso.
– Ansiosa para a faculdade? – Perguntei.
– Hilário. – Bella disse sarcástica. – Odeio essas celebrações.
– Prometo que estaremos juntos o tempo todo. Eu venho te buscar e vamos juntos se você quizer. – Garanti.
– Seria ótimo. – Bella disse e bocejou.
– Combinado. Mas agora durma. – Disse.
Me deitei ao lado de Bella e ela rapidamente se aconchegou em meu peito, como fazia todas as noites. Tentei faze-la dormir novamente, mas pelo que vi, não estava dando muito certo, nem cantar, nem conversar, nada. Ela parecia cada vez mais desperta.
– Você não está com sono? – Perguntei.
– Não muito, acho que não vou conseguir dormir mais. – Ela me disse.
– Quer me contar do sonho? – Perguntei.
– Na verdade acho que foi mais um pesadelo. – Ela me disse. – Não lembro muito bem.
– Tudo bem ... – Não insisti.
– Só sei que eu me sentia sozinha ... estava escuro. – Ela disse olhando para mim e enrugou a testa.
– Já passou. – Disse beijando a testa dela, desfazendo aquela ruga de preocupação.
– É muito bom ficar assim ... – Bella deitou a cabeça em meu peito e apoiou a mão machucada também.
Ficar daquele jeito com ela era sempre muito prazeiro, ainda mais quando ela falava daquele jeito para mim, sempre fazia o meu desejo por ela acordar e eu não conseguia me controlar. Minhas mãos tinhas vontade própria e a abraçava, acariciava entre os cabelos dela e sentia o toque suave da pele no rosto de Bella.
– Eu te amo. – Sussurrei para ela.
– Me beije. – Ela pediu e se esticou para alcançar minha boca.
Apoiei o corpo dela e nos beijamos delicadamente no início, não era fácil controlar tendo ela quase que sobre mim. Seu cheiro e seu corpo quente sempre me excitava muito, muito mais do que seu sangue que não fazia mais o efeito devastador em minha mente como antes. Pelo que eu percebia, meu cheiro também a excitava, e sempre que Bella inspirava sentia seu corpo tremer sobre o meu. Seus lábios macios e quentes, urgentes nos meus frios e duros como gelo, não demostravam sinal de que iam desistir, tinham momentos em que ela parecia que não precisava respirar como meu. Era apenas a necessidade do outro que nos governava, até que ela exagerou e deslizou a língua por meu lábio inferior, e por uma fração de segundo nossas línguas se tocaram. Vi Bella suspirar, revirando os olhos ao sentir o toque ao mesmo tempo que senti meu corpo acordar. Por um segundo, senti que não ia conseguir me frear, e em minha mente vi Bella sendo finalmente minha. Tive então que afastar o rosto dela do meu antes que fosse tarde demais.
– Bella ... – Disse sorrindo, mas muito nervoso e definitivamente, muito excitado. – Você não é fácil ... Me dê alguns segundos.
– Não vou me desculpar. – Ela ofegaga e seus olhos estavam fíxos nos meus lábios.
– Eu não vou te pedir isso, mas você devia ter amor à própria vida. – Disse mais controlado. – Isso foi ... muito arriscado.
– Mas não me arrependo. – Ela disse e deitou a cabeça em meu peito. – Odeio quando você precisa fugir de mim.
– É para sua segurança. – Disse e a abraçei.
– Eu queria tanto ...
– Shhhh. – Disse a cortando. – Nós já conversamos sobre isso. Posso não conseguir me controlar Bella, e você pode se machucar.
– Não me importo. – Ela deu de ombros.
– Você não tem noção do que está dizendo. – Resmunguei.
– Eu confio em você. – Ela disse.
– Mas eu não. – Completei. – Agora durma, Bella.
– Não vou conseguir. – Ela me disse e seu coração ainda estava disparado. – Quero que você me beije de novo.
– Tente, Bella. – Disse e começei a cantar para ela.
Bella lutou bravamente, mas não conseguiu resistir por muito tempo, seu corpo humano tinha necessidades e não resistiu ao sono e ao barulho da chuva que caía do lado de fora, mesmo tão excitada como ela estava. Por volta das cinco da manhã, quando o sol já estava surgindo por trás das grossas núvens de chuva que ainda teimavam a se manter no céu de Forks, meu celular vibrou, era Alice.
– Oi, Alice. – Disse ao atender.
– É só para avisar que é melhor você não permanecer até muito tarde. Hoje Charlie vai acordá-la. – Alice me contou.
– Obrigado, Alice. – Disse. – Daqui a pouco estou chegando por aí.
– Tudo bem. – Ela disse e desligou.
Antes de ficar arriscado demais, me libertei dos braços de Bella e me levantei para partir. Era sempre ruim aquele momento, ter que olhar para trás e vê-la deitada dormindo enquanto eu tinha que partir e voltar à minha realidade, ao meu mundo, ainda incompleto sem ela ao meu lado. Me ajoelhei ao lado da cama e toquei de leve meus lábios na testa dela e depois em seus lábios ... os lábios que me pertenciam e que seriam meus pelo tempo que ela quizer estar ao meu lado. Fossem dez minutos, dez anos ou mil anos, eu sempre a amaria da mesma forma ou mais.
– Eu te amo. – Sussurrei antes de me levantar. – Minha Bella.
– Eu te amo, meu Edward. – Bella me disse. Por um segundo pensei que ela tinha acordado, mas ela disse aquilo ainda dormindo.
– Durma, minha vida ... meu amor. – Disse e me levantei para partir.

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